Em diferentes modalidades, etapas e níveis de ensino, objetivos e expectativas de aprendizagem vêm sendo revistos e adequados ao período de isolamento social. No contexto da Educação Especial, oferecida a estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, professores, universidades e a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME–Rio), por meio do Instituto Municipal Helena Antipoff (IHA), atuam em um esforço contínuo para manter o vínculo dos alunos com a escola, orientar as famílias sobre rotinas e atividades mais indicadas e oferecer formações para os docentes. A Jornada Pedagógica da Educação Inclusiva é um exemplo. O evento será transmitido entre os dias 10 e 13 de agosto, no canal da MultiRio no YouTube.
Na live Estratégias Promotoras de Inclusão em um Cenário de Pós-pandemia, realizada pela 8ª CRE, a professora de Educação Musical das escolas municipais Clementino Fraga (Bangu) e Roberto Simonsen (Realengo), Carine Lemos, reforçou a importância de atividades pedagógicas pensadas nnos alunos, e não em suas deficiências ou transtornos. “Recebo algumas perguntas e pedidos por atividades para serem aplicadas, por exemplo, com um aluno autista. Nós, professores, fazemos com que o transtorno chegue primeiro que o aluno. Por que uma atividade específica para ele, se quando falamos sobre alunos, falamos sobre diversidade?”, questiona.
Nesse sentido, uma parceria entre a Revista Autismo e o Instituto Mauricio de Sousa reuniu orientações e sugestões de rotinas e atividades que, apesar de pensadas especialmente para crianças com transtorno do espectro do autismo (TEA), podem ser adotadas com todas as crianças, como destacado no material. André, personagem autista da Turma da Mônica, é a estrela de 34 posts compartilhados no Instagram da revista, especializada em TEA e gratuita. Desde o início de 2019, as edições do magazine contam com um cartum de Mauricio de Sousa em uma de suas páginas, sempre destacando algum aspecto básico desse transtorno.
O termo “Transtorno do Espectro do Autismo” passou a ser usado a partir de 2013, na nova versão do Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais (DSM-5), publicação oficial da Associação Americana de Psiquiatria.
A professora Carine Lemos acrescenta que, ao pensar em atividades voltadas à inclusão, é preciso conhecer o aluno – preferências, gostos, manias –, pesquisar o que mais chama a atenção dele – cores, números, música etc. – e, então, proporcionar um aprendizado significativo e relevante. A docente publica textos e sugestões de atividades em seu blog e oferece, ainda, um curso básico de Libras em videoaulas disponibilizadas no YouTube.
Atenção bilíngue virtual para crianças surdas e literatura inclusiva
Por meio do projeto de extensão Atenção Bilíngue Virtual para crianças surdas em meio à pandemia, uma equipe do curso de graduação em Tradução e Interpretação em Língua Brasileira de Sinais – Libras/ Língua Portuguesa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em São Paulo, cria materiais didáticos e produz mídias com contações de histórias infantis em Libras, de maneira lúdica e interativa.
“O isolamento infantil de crianças surdas nos preocupa por três motivos: pela falta de interlocutores em potencial em Libras – neste período de restrições comunicativas – e seus efeitos para a aquisição da língua de sinais já tardiamente; pela falta de informação diante das barreiras linguísticas entre pais e filhos surdos; e, por fim, pela falta de materiais para entretenimento dessas crianças em língua de sinais”, destaca o texto institucional do projeto, divulgado no canal do curso (Audiovisual TILSP) no YouTube, onde as produções da equipe podem ser vistas.
A proposta de contação de histórias infantis (#CasaLibras) é colaborativa: vídeos podem ser produzidos por qualquer pessoa interessada e enviados ao canal, seguindo algumas instruções. As histórias publicadas incluem, desde clássicos, como O Patinho feio, de Hans Christian Andersen, até uma lenda da filosofia africana Ubuntu.
Na Rede Pública Municipal de Ensino do Rio, e-books com conteúdo inclusivo estão disponíveis no aplicativo SME Carioca 2020 e em formato de vídeo no Canal Sala de Leitura SME Carioca, em versões narradas, com audiodescrição e em Libras. A iniciativa é fruto de uma parceria da SME–Rio com o Instituto Incluir e com projeto Literatura Acessível. Depois do período de isolamento social, esses livros seguirão disponíveis, podendo ser trabalhados nas escolas da Rede.
As histórias retratam as trajetórias de vidas de pessoas com algum tipo de deficiência, como em O menino que escrevia com os pés, de Carina Alves, e A princesa que tinha um cromossomo a mais, de Carina Alves e Mariana Meira.
Guia reúne atividades voltadas para crianças e adolescentes com deficiência motora
A cartilha Minimizando o efeito do isolamento social de crianças com deficiências motoras: como estimular seu filho na participação das atividades diárias, traz propostas para integrar crianças e adolescentes com deficiência motora ao dia a dia de suas casas, por meio de atividades que envolvem a participação no preparo da alimentação, na organização do quarto, no autocuidado etc. Em alguns casos, há orientação para adaptação de utensílios, como talheres e escova de dente.
O material, produzido por estudantes e docentes dos departamentos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFSCar e da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), também inclui brincadeiras para incentivar a mobilidade e trabalhar a postura corporal.
Recursos tecnológicos e Educação Especial
No seminário virtual Educação Especial no Mundo 4.0, promovido pelo Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e da Secretaria de Modalidades Especializadas (Semesp), especialistas debatem o atual cenário e os desafios no âmbito dessa modalidade de ensino. No evento, disponível no YouTube, são apresentados trabalhos sobre tecnologias digitais na Educação 4.0 e práticas inclusivas focadas no trabalho com pessoas com deficiência física e intelectual e com altas habilidades/superdotação durante a pandemia. Os arquivos das apresentações dos palestrantes estão disponíveis para download.
Discussões sobre recursos tecnológicos para alunos com deficiência e com altas habilidades integram, também, a programação da Jornada Pedagógica da Educação Inclusiva, ação de formação continuada promovida pela SME–Rio em conjunto com o Instituto Municipal Helena Antipoff. A Jornada, que acontece entre os dias 10 e 13 de agosto, aborda, ainda, temas como o ensino remoto para alunos com transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e com TEA, perspectivas e possibilidades para estudantes com deficiência intelectual e práticas inclusivas na Educação Infantil.
O evento marca os 46 anos do IHA e os 10 anos de gestão da diretora Katia Nunes, especialista em Educação Inclusiva. Para obter certificado de participação, os interessados devem se inscrever previamente. Os vídeos da Jornada serão publicados no Portal MultiRio e no canal da Empresa no YouTube. Confira, abaixo, a programação completa.
Programação da Jornada Pedagógica da Educação Inclusiva 2020
Dia 10/08
Manhã – 10h – Ressignificando a Educação?
Palestrantes: Claudia Linhares Lucas Ferreira, neuropsicopedagoga, e Fanni Hamphreis da Silva, fonoaudióloga, pedagoga e mestre em Ciências da Saúde.
Tarde – 14h – Trabalho remoto com alunos com TGD/TEA
Palestrante: Isabel Moura, mestre em Psicologia Social.
Dia 11/08
Manhã – 10h – Um novo olhar diante dos recursos tecnológicos para os alunos com deficiência
Palestrantes: Vilma Gomes Sampaio e Laura Jane Messias Belém, mestres em Educação.
Tarde – 14h – Um novo olhar diante dos recursos tecnológicos para os alunos com altas habilidades
Palestrantes: Regina Marques Nunes Rosa, especialista em Altas Habilidades/Superdotação.
Dia 12/08
Manhã – 10h – Saberes e práticas inclusivas na Educação Infantil
Palestrantes: Fanni Hamphreis da Silva, fonoaudióloga, pedagoga e mestre em Ciências da Saúde, e Tereza Cristina Simões de Paiva, fonoaudióloga e especialista em Educação Especial.
Tarde – 14h – A escola como local de interação e aprendizagem
Palestrantes: Vânia Galo de Melo, especialista em Educação Infantil, e Gabriela Ferreira Ramiro de Souza, mestre em Diversidade e Inclusão.
Dia 13/08
Manhã – 10h – A contribuição da Intersetorialidade na garantia da inclusão social
Palestrantes: Mônica Rocha Maciel da Silva, graduada em Farmácia Industrial, e Suzana Assunção Casanova, mestre em Diversidade e Inclusão.
Tarde – 14h – Perspectivas e possibilidades: estudantes com deficiência intelectual
Palestrante: Sheila Venancia da Silva Vieira, mestre em Diversidade e Inclusão, e Valéria Oliveira dos Santos, psicopedagoga, psicanalista e especialista em Educação Especial Inclusiva e Saúde Mental.
03/12/2020
Confira os conteúdos do 1º ano do Ensino Fundamental.
Material de Complementação Escolar (MCE)
03/12/2020
Confira os conteúdos do 3º ano do Ensino Fundamental.
Material de Complementação Escolar (MCE)
03/12/2020
Confira os conteúdos do 4º ano do Ensino Fundamental.
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01/12/2020
Confira os conteúdos do EJA I.
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01/12/2020
Confira os conteúdos da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
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01/12/2020
Confira os conteúdos do Carioca II.
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01/12/2020
Confira os conteúdos do 4º Ano Carioca.
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01/12/2020
Confira os conteúdos do Carioquinha.
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01/12/2020
Confira os conteúdos do Carioca I.
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27/10/2020
O projeto está presente em todas as CREs e é baseado no diálogo.
Material de Complementação Escolar (MCE)
25/09/2020
A 6ª CRE ofereceu oficina sobre podcast para 300 professores. Fique por dentro desse formato e suas possibilidades educativas.
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11/09/2020
O fenômeno das transmissões de vídeo ao vivo invadiu as redes sociais no período da pandemia. Confira algumas iniciativas na Rede Pública Municipal de Ensino.
Material de Complementação Escolar (MCE)
24/08/2020
Professores da Rede utilizam formatos de áudio e de vídeo, além de ferramentas como o Microsoft Sway, em propostas criativas e periódicas.
Material de Complementação Escolar (MCE)
11/08/2020
Professora Danielle Pereira, da E.M. José Eduardo de Macedo Soares (3ª CRE), cria e-book para crianças expressarem sentimentos e vivências durante a pandemia.
Material de Complementação Escolar (MCE)
04/08/2020
O isolamento social tornou o ensino remoto realidade para os alunos que conseguem manter o vínculo com a escola. Entenda os prós e os contras dessa situação.
Material de Complementação Escolar (MCE)
21/07/2020
A experiência da E.M. José Emygdio de Oliveira (5ª CRE) no desafio de tornar o ensino remoto mais democrático.
Material de Complementação Escolar (MCE)
03/07/2020
Jogos, adaptações de modalidades esportivas e até atividade de faz de conta envolvendo exercícios de ioga entre as sugestões.
Material de Complementação Escolar (MCE)
01/07/2020
As diversas atividades e projetos espelham as múltiplas possibilidades da música.
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26/06/2020
Elas conseguiram a adesão de quase 100% dos alunos às atividades que fazem pela internet.
Material de Complementação Escolar (MCE)
16/06/2020
Professores da Rede estão usando recurso digitais gratuitos para ensinar a distância. Conheça experiências que estão funcionando.
Material de Complementação Escolar (MCE)
16/06/2020
Especialista responde a perguntas enviadas pela comunidade escolar durante o #educa sobre Direitos autorais.
Material de Complementação Escolar (MCE)
04/06/2020
Docentes têm buscado novos conhecimentos sobre ferramentas tecnológicas e metodologias educacionais.
Material de Complementação Escolar (MCE)
29/05/2020
Período da pandemia tem sido profícuo em debates e novas aprendizagens.
Material de Complementação Escolar (MCE)
25/05/2020
Professores devem estar atentos ao produzir e compartilhar vídeos e demais conteúdos educativos na internet. Confira alguns cuidados que devem ser tomados.
Material de Complementação Escolar (MCE)
22/05/2020
Temas mais procurados costumam ser alvo de hackers.
Material de Complementação Escolar (MCE)
19/05/2020
Dia 20 de maio é dedicado ao pedagogo. Conheça possibilidades de capacitação.
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16/04/2020
Conheça divesrsos sites que oferecem livros on-line gratuitos.
Material de Complementação Escolar (MCE)
15/04/2020
Psicólogos, pediatras, nutricionista e professores de Educação Física orientam sobre como viver melhor esse momento de restrição.
Material de Complementação Escolar (MCE)
08/04/2020
Estimule a curiosidade das crianças e dos adolescentes!
Material de Complementação Escolar (MCE)
03/04/2020
Balé, Língua Portuguesa, arte com massinha, poesia e diversos outros conteúdos - educadores estão postando nas redes. Aproveite!
Material de Complementação Escolar (MCE)
02/04/2020
Yasmin Benedetti, professora de inglês nas Escolas Municipais Zituo Yoneshigue e Lia Braga, em uma videoaula compartilhada nas redes sociais A 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), que representa a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro em 13 bairros da Zona Norte da cidade, está convocando os professores a gravarem aulas em vídeo e a compartilharem com seus alunos nas redes sociais. Mais de 500 professores já aderiram à campanha. Batizada de #CompartilheUmaAula pelo coordenador da 6ª CRE, Hugo Nepomuceno, a iniciativa pretende minimizar os prejuízos pedagógicos causados pelo fechamento das escolas determinado pela Prefeitura do Rio de Janeiro como medida preventiva contra a disseminação do novo coronavírus. Além do grande risco à saúde e à vida das pessoas, a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, abalou sistemas educacionais no mundo inteiro. Como em diversos países, no Brasil, governos estaduais e municipais decidiram fechar as escolas para diminuir a velocidade da transmissão da doença, na tentativa de evitar o colapso do sistema de saúde. Na Rede Pública Municipal de Educação do Rio de Janeiro, cerca de 640 mil alunos e 40 mil professores estão dentro de suas casas, em afastamento social, seguindo orientações das autoridades sanitárias. Mas as adversidades costumam atiçar a criatividade das pessoas. Seis dias após o início da suspensão das aulas no Rio de Janeiro, ocorrido em 16 de março, o professor Cássio Veloso, responsável pela Assessoria de Informática Técnica e gestor das redes sociais da 6ª CRE, decidiu propor uma ação de compartilhamento voluntário de videoaulas com os alunos pelas redes sociais, durante o período de suspensão das atividades escolares. Cássio conta que a ideia surgiu de uma conversa com sua mãe. “Minha mãe, que é professora alfabetizadora aposentada, demonstrou preocupação com a suspensão das aulas por conta do aprendizado dos alunos. Ali, falando com ela em vídeo, surgiu a ideia: conclamar colegas professores a gravarem aulas e nos enviar para compartilharmos em nossas redes sociais. ” A iniciativa foi prontamente encampada pelo coordenador da 6ª CRE, Hugo Nepomuceno, que não demorou a encontrar um nome que traduzisse o potencial de alcance da proposta. “A inspiração se deu pelo desejo de, com a iniciativa, criarmos um movimento colaborativo de produção dessas microaulas, sendo necessário, para isso, criar uma hashtag que não se restringisse aos profissionais da 6ª CRE, mas atingisse a Rede como um todo. Deveria ser também uma hashtag que comunicasse de forma simples e direta com o público que procurasse, na rede social, por esse conteúdo. Fizemos uma pesquisa preliminar e identificamos que essa hashtag não estava em uso no Facebook, o que nos levou a adotá-la”, conta. Letícia Lombone, 12 anos, aluna da Escola Municipal de Aplicação Carioca Coelho Neto, assistindo a uma videoaula em casa. FOTO: Patrícia Rodrigues Mello. Hugo gravou um vídeo convocando os professores a participarem da empreitada. A mobilização gerada pela mensagem postada na página da 6ª CRE no Facebook já está gerando resultados. Letícia Lombone, 12 anos, aluna do 8º ano na Escola Municipal de Aplicação Carioca Coelho Neto, localizada no bairro de Ricardo de Albuquerque, afirma estar gostando das atividades pedagógicas postadas por seus professores nas redes sociais e relata já ter assumido um compromisso: “as videoaulas me mantêm em uma rotina de exercícios e trabalhos muito importante, que terei que apresentar aos professores no final desse período da quarentena. ” Manter a rotina relacionada à escola é um dos objetivos da iniciativa proposta pela 6ª CRE, segundo a professora Yasmin Benedetti, que leciona inglês nas Escolas Municipais Zituo Yoneshigue, também em Ricardo de Albuquerque, e Lia Braga, em Guadalupe. “Nessa quarentena que nós estamos vivendo, pensar que os nossos alunos estão afastados da escola, que é a maior referência que eles têm - eles passam mais tempo na escola do que em casa -, poder chegar até eles e fazer com que eles não percam essa rotina e esse contato, e sigam aprendendo, é muito bom”, afirma Yasmin, que já deu a sua contribuição com uma videoaula gravada em seu celular. Segundo Hugo, a intenção não é criar um modelo de ensino a distância para a Rede Municipal, mas manter professores, alunos, pais e responsáveis conectados. “Não podíamos correr o risco de nossos alunos, nesse período de afastamento social, se desvincularem da escola e perdermos contato. Através desse movimento, temos visto uma verdadeira rede colaborativa se desenvolvendo, com profissionais de diferentes unidades escolares trocando ideias e compartilhando as aulas uns dos outros, levando esse conteúdo aos alunos de suas unidades”, constata. Entre os conteúdos compartilhados, há atividades lúdicas, como brincadeiras e leitura de histórias, consideradas fundamentais por Luana Travassos, mãe de Maria Eduarda, 8 anos, aluna do 3º ano no Ciep Glauber Rocha, na Pavuna. Luana elogia a preocupação dos professores em relacionar os conteúdos das videoaulas com a faixa etária do aluno e conta como utiliza as atividades sugeridas para organizar a rotina da filha: “Eu imprimo algumas, para que ela estude na parte da manhã, que é o horário que nós separamos para os estudos dela. Quando não consigo imprimir, mostro através da tela mesmo. Faço sempre a busca nas redes sociais da 6ª CRE ou através da hashtag.” Cássio explica que as redes sociais da 6ª CRE já contavam com 10 mil seguidores, o que contribuiu para a rápida e grande adesão. Hugo acrescenta um ingrediente: para ele, o sucesso da iniciativa deve-se também à grande penetração da telefonia móvel. “O fato desse material ser de fácil acesso pelas famílias, pois com um celular elas conseguem acessar as aulas, fez com que nós acabássemos democratizando, ainda mais, o alcance desse conteúdo. Afinal, a maioria das famílias hoje acessa a internet por meio do celular e não dos computadores”, relata. As atividades e conteúdos pedagógicos estão sendo compartilhados pela página da 6ª CRE no Facebook , pelo Instagram e em grupos de WhatsApp que reúnem professores, gestores escolares, pais e responsáveis pelos alunos. “Sabemos que não alcançaremos todas as famílias, pois no nosso território tem algumas áreas em que a qualidade do sinal das operadoras é muito limitada ainda, mas cada família que alcançamos já é uma vitória e, de passo em passo, vamos alcançando ainda mais”, comemora Hugo. A iniciativa da 6ª CRE está se espalhando por toda a Rede Municipal de Educação e já conta com contribuições da 2ª, 5ª, 7ª e 8ª CRE, além da Escola de Formação Paulo Freire. Não há exigências complicadas em relação ao formato em que as videoaulas devem ser produzidas. Recomenda-se, no entanto, que os vídeos tenham duração máxima de três minutos, sejam gravados sempre na posição horizontal e que os professores se apresentem e digam a qual escola pertencem. Para garantir a qualidade e o alinhamento dos conteúdos à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), todos os vídeos produzidos pelos professores estão passando pela análise da Gerência de Educação da 6ª CRE, que segue as orientações da Secretaria Municipal de Educação. As aulas e atividades de complementação escolar, gravadas em vídeo e áudio pelos professores, estão disponíveis em #CompartilhaUmaAula. Em breve, muitas delas poderão ser acessadas também na área Material de Complementação Escolar (MCE) do Portal MultiRio.
Material de Complementação Escolar (MCE)
02/04/2020
Alunos especiais precisam continuar desenvolvendo habilidades nesse período!
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26/03/2020
Há possibilidades para adultos e crianças, como shows, leitura de histórias e passeios virtuais. Torne sua estadia em casa mais leve.
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20/03/2020
É hora de revisar conteúdos e de realizar atividades educativas e divertidas com as crianças!
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16/03/2020
O Espaço de SER (Sentir, Expressar e Relacionar) é um programa que trabalha as habilidades socioemocionais dentro da escola.
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16/03/2020
Confira os conteúdos do 2º ano do Ensino Fundamental.
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16/03/2020
Confira os conteúdos do 5º ano do Ensino Fundamental.
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16/03/2020
Confira os conteúdos do 6º ano do Ensino Fundamental.
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16/03/2020
Confira os conteúdos do 7º ano do Ensino Fundamental.
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16/03/2020
Confira os conteúdos do 8º ano do Ensino Fundamental.
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16/03/2020
Confira os conteúdos compartilhados por professores da Rede Pública Municipal do Rio de Janeiro.
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16/03/2020
Confira os conteúdos do 9º ano do Ensino Fundamental.
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13/03/2020
Confira os conteúdos da Educação Infantil.
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