Um dos objetivos do processo de autoavaliação promovido pela Secretaria Municipal de Educação (SME) é fortalecer a gestão democrática das unidades escolares. Essa meta se torna mais próxima em escolas que conseguem estabelecer Conselhos Escola Comunidade (CECs) fortes e atuantes. Nesses casos, a autoavaliação tende a ser ainda mais produtiva. É o que ocorre na E.M. Lúcio de Mendonça (6ª CRE), em Anchieta.
No dia 2 de maio, o CEC se reuniu para que o diretor Hugo Nepomuceno apresentasse as reflexões para a autoavaliação sugeridas no kit elaborado pela SME. Além dos membros do Conselho – representado em todos os seus segmentos (professores, funcionários, alunos e responsáveis) –, a reunião também contou com as professoras das salas de Recursos e de Leitura.
Os presentes analisaram e conceituaram os tópicos do questionário. Em alguns momentos do encontro, a legitimidade do Conselho ficou visível. Em um deles, quando se discutia o item que questiona se os professores observam e estimulam os alunos e os tratam com respeito e afeto, Hugo logo pediu a opinião da representante dos alunos Manoella Iandro da Silva, do 5º ano. Em outro, quando o assunto era o uso da Sala de Leitura pelos estudantes, a representante de pais e responsáveis Sônia Regina da Silva, que atua como voluntária no local, logo se manifestou. “Estamos sempre aqui, estimulando-os.”
Manoella Iandro da Silva fala como a escola pode melhorar.
Construção da identidade
De acordo com Hugo, na direção da unidade desde 2015, a autoavaliação faz parte do processo de formulação da identidade da escola, que vem ocorrendo desde o início do ano. Orientados pelos encontros promovidos pela SME, a diretoria e o CEC definiram a missão, a visão e os valores da E.M. Lúcio de Mendonça, e estão montando a matriz Fofa (forças, oportunidades, fraquezas e ameaças) da instituição. “Estamos em um processo de fortalecimento do nosso CEC no qual o entendemos não como um conselho burocrático, que apenas ratifica decisões da Direção ou assina nota fiscal. Queremos que ele participe do planejamento estratégico da escola, seja na parte financeira ou pedagógica.”
Segundo o gestor, a participação do Conselho é fundamental para enfrentar alguns dos desafios vividos pela unidade. “Precisamos qualificar a participação da comunidade dentro da escola e temos a felicidade de contar com responsáveis muito atuantes no CEC”, afirma.
Hugo Nepomuceno analisa a atuação do CEC.
Sônia Regina, avó de uma aluna do 4º ano, é uma das responsáveis a que Hugo se refere. Ela acha que a participação das famílias no cotidiano escolar poderia ser maior. “Como membros do Conselho, temos feito convites aos demais responsáveis para que eles estejam mais presentes na escola.”
O pai de aluna Vilson Soares é outro representante dos responsáveis no CEC. Professor aposentado, ele sabe a importância da participação familiar. Em uma escola que atende da Educação Infantil ao 5º ano, com crianças ainda muito novas para se posicionar autonomamente, essa importância é ainda maior. “Os responsáveis podem contribuir com sugestões, para sabermos das dificuldades de seus filhos”, lembra.
Para Vilson Soares e Sônia Regina da Silva, a participação dos responsáveis é de extrema importância.
Para a professora do 5º ano Andréa Simões, também do Conselho, a escola só tem a ganhar com o fortalecimento do órgão e o processo de autoavaliação. “Nosso CEC tem muita força e é justamente a interação e a parceria de todos os elementos que geram um resultado satisfatório.”
A professora Andréa Neves fala sobre a definição da identidade da escola.
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