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No Compasso da História
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A trajetória política, econômica e social do país relacionada à produção musical nacional. Promove o diálogo entre música e História do Brasil.

Sumário

• Raízes indígenas

A história a partir da relação entre índios e brancos; os primeiros habitantes; a chegada de Pedro Álvares Cabral; as capitanias hereditárias; as missões dos jesuítas no Brasil Colônia; o indigenismo romântico de Gonçalves Dias; a República e a atuação do Marechal Rondon; a contribuição do índio à cultura brasileira.

• Raízes africanas – Capoeira, mungunzá e valentia

A civilização começou aqui; a escravidão é mais antiga do que imaginamos; Portugal recebeu permissão do papa para escravizar; duas religiões se encontraram no Novo Mundo; a luta dos quilombos pela liberdade; e a Inglaterra decidiu acabar com a escravidão; capoeira, a dança que é luta; a África que entrou pela boca do Brasil; o samba e suas variações – no fim, todo o mundo dança; as artes plásticas se descolaram da religião; a importância do legado africano na cultura brasileira.

Ouro em Minas

O ouro brasileiro levou mais de cem anos para ser encontrado; bandeirantes paulistas rasgaram o sertão em busca de pepitas, pedras preciosas e escravos; o surgimento de Vila Rica; a arte religiosa; Aleijadinho: o que reluz é sua obra; Chico Rei e Chica da Silva: como escapar à escravidão; o ouro brasileiro capitalizou a Inglaterra; Inconfidência Mineira, o primeiro esboço de liberdade; Tiradentes, o herói obscuro, é reabilitado; modernistas reconhecem no barroco mineiro o começo da formação de uma arte nacional e, em consequência, de uma identidade nacional.

1808: Era no tempo do rei

D. João VI engana Napoleão e foge com a Corte para o Brasil; a chegada a Salvador e a abertura dos portos; o Rio de Janeiro se adapta para receber tanta gente; as missões que trazem beleza e ciência; Portugal exige a volta de D. João VI; D. Pedro, de príncipe regente a imperador; a Bahia derrama seu sangue pela independência; portugueses e brasileiros em confronto; a abdicação de D. Pedro: o Brasil a caminho do Segundo Reinado.

1808: O Segundo Reinado                       

Enquanto o imperador não cresce, os regentes governam; as revoltas inflamam o país de norte a sul; Revolução Farroupilha, dez anos de luta; D. Pedro II e a maioridade aos 14 anos; o café é o novo eldorado; o Brasil em busca de si mesmo; o imperador que amava as ciências e as artes; a Guerra do Paraguai; a Abolição acelera a chegada da República.

1889: Nasce a República – A alma encantadora das ruas

O Império chega ao fim; a República instala-se sob o domínio das oligarquias; de Norte a Sul, as muitas revoltas contra o poder central; Chiquinha Gonzaga desafia as convenções e leva a folia até o Palácio do Catete; o carnaval das ruas e das casas: do entrudo aos bailes de máscaras; o “velho” Rio de Janeiro é demolido para dar passagem ao progresso; a cidade ganha seu cronista mais atento: João do Rio; o ciclo da borracha – 30 anos de opulência na Amazônia.

1889: Nasce a República – Do samba ao modernismo

O poder estadual dava as cartas no começo da República; jovens e rebeldes: os tenentes queriam um novo Brasil; as duas almas do Rio de Janeiro; Nazareth, o mestre do choro; o doce mestre Pixinguinha; João da Baiana apresentou o pandeiro; Donga, o polêmico pai do samba; o samba-passarinho de Sinhô; São Paulo puxou a locomotiva modernista; a República Velha se despediu.

Era Vargas 1 – A Era do Rádio

As grandes transformações urbanas no Rio de Janeiro, então capital federal, prepararam a cidade para um novo tempo; a Semana de Arte Moderna de 1922; Ademar Casé, o homem que “inventou” a Era do Rádio; Getúlio Vargas e a Revolução de 1930; o ditador descobriu o poder do rádio; o Estado Novo e o controle social da comunicação e da cultura; da exaltação do trabalhador ao sucesso dos “malandros”.

Era Vargas 2 – A política da boa vizinhança

Às vésperas da Segunda Guerra Mundial, o Brasil viveu um momento de exuberância artística; entre as grandes estrelas, a que mais brilhava era Carmen Miranda; o conflito na Europa começou, mas Getúlio optou pela neutralidade; os Estados Unidos implementaram uma política de boa vizinhança: o cinema promoveu o american way of life; Villa-Lobos, o gênio que trafegou do erudito ao popular; o Brasil declarou guerra ao Eixo, e, com a vitória dos Aliados, também chegava ao fim a Era Vargas; o baião conquistou o país e o mundo; o presidente Dutra proibiu o jogo, fechou os cassinos e encerrou um período de nossa história cultural.

Anos 50 – De Getúlio a JK

Getúlio Vargas em seu último mandato como presidente da República; Copa do Mundo de 1950: a festa acabou em tristeza; Vargas “saiu da vida para entrar na História”; Juscelino Kubitschek, o presidente bossa-nova; do samba-canção às boates de Copacabana; a cultura brasileira encontrou seu espaço; começou a era da TV; Pelé e Garrincha: com eles, ganhamos a Copa; Brasília, um sonho de séculos, virou realidade; o cinema brasileiro preparou uma revolução; o alto preço dos anos JK.

É sal, é sol, é sul

Tom Jobim, Vinicius de Moraes e João Gilberto: a “santíssima trindade” da nova música brasileira; no país da bossa nova, o rock mostrou a sua cara; Jânio Quadros, o presidente que desistiu de presidir; a bossa nova saiu dos apartamentos da zona sul para conquistar o mundo; Jango e a luta para assumir a presidência; o Brasil conquistou o bicampeonato na Copa do Mundo do Chile; o Beco das Garrafas, o endereço da bossa; os últimos dias de Jango; o golpe de 1964 chegou para ficar.

Este mundo é meu

Nos anos 1960, os brasileiros sonharam com um país justo e democrático e lutaram pela sua construção; o fim do governo João Goulart e o golpe militar de 1964; reforma ou revolução; a resistência da arte ao fechamento político; o movimento estudantil, os festivais da canção.

Tropicália

O ano de 1968 foi um dos mais intensos na história do século XX; uma rebelião começou na França e se espalhou por muitos países; no Brasil, o movimento estudantil; a Passeata dos Cem Mil: artistas e jovens nas ruas de mãos dadas; o nascimento do Tropicalismo, o movimento que queria acabar com todos os outros movimentos; o sonho parecia ter acabado, mas continuou.

Ninguém segura este país

Costa e Silva, o presidente do AI-5, não terminou o mandato; a censura tenta manter os artistas longe da política; Elis Regina, a gaúcha que conquistou o Brasil; Médici: a ditadura em seu momento mais duro; as feras do Saldanha e o tri no México; Simonal, o astro de brilho efêmero; Geisel e a abertura lenta, gradual e segura; Chico Buarque dribla os censores; Figueiredo, o último general encerra o ciclo militar.

Que país é este?

Com a anistia e o fim da censura à imprensa e às letras de músicas, começou a redemocratização; o brasileiro voltou a votar para presidente da República; Fernando Collor de Mello foi eleito, mas denúncias de corrupção o levaram a renunciar; a transição com Itamar Franco; a eleição de Fernando Henrique Cardoso; nas artes visuais, a explosão colorida da Geração 80; na música, o vigor e a poesia do rock brasileiro; o cinema nacional, depois de grande baque, ressurgiu das cinzas.

A série na TV

 
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